Novo planeta descoberto: Gliese 12b
Descoberta do Exoplaneta Gliese 12b
Astrônomos descobriram o exoplaneta Gliese 12b, que possui grande potencial habitável e orbita sua estrela a cada 12,8 dias. Esta descoberta rara foi publicada na última quinta-feira (23) e revela um exoplaneta a 40 anos-luz de distância da Terra, com uma temperatura superficial de cerca de 42°C, ligeiramente mais quente que nosso mundo.
De acordo com a Royal Astronomical Society, Gliese 12b é um planeta semelhante à Terra, com tamanho parecido ao de Vênus e potencial de habitabilidade ainda em investigação.
“Gliese 12b representa um dos melhores alvos para estudar se planetas do tamanho da Terra orbitando estrelas frias podem reter suas atmosferas, um passo crucial para avançar nossa compreensão da habitabilidade em planetas em toda a nossa galáxia”, afirmou Shishir Dholakia, doutorando no Centro de Astrofísica da Universidade de Southern Queensland, na Austrália.

(Imagem: Reprodução | Fonte: Pexels)
Investigação da Atmosfera de Gliese 12b
A atmosfera de Gliese 12b será investigada para determinar sua habitabilidade. Os astrônomos consideram várias possibilidades: o planeta pode ter uma atmosfera semelhante à da Terra, uma atmosfera semelhante à de Vênus, ou pode não ter atmosfera alguma. Outra hipótese é que a atmosfera do exoplaneta seja diferente de tudo que foi encontrado até agora no nosso sistema solar.
“Obter a resposta sobre a atmosfera é crucial, pois revelaria se Gliese 12b pode manter temperaturas adequadas para a existência de água líquida na superfície”, destacam os pesquisadores.
Importância da Descoberta e Próximos Passos
Gliese 12b foi descrito como “um mundo moderado, do tamanho da Terra, mais próximo e em trânsito localizado até hoje”. Este exoplaneta é um alvo potencial para uma investigação mais aprofundada pelo Telescópio Espacial James Webb, da NASA, que vale £7,5 bilhões (aproximadamente R$ 41,9 bilhões na cotação atual).
O planeta orbita uma estrela anã, vermelha e fria, chamada Gliese 12, localizada na constelação de Peixes.
A maioria dos exoplanetas é descoberta utilizando o método de trânsito, que envolve a observação do brilho da estrela hospedeira quando um planeta passa na frente dela. Durante um trânsito, a luz da estrela passa pela atmosfera do exoplaneta, permitindo a detecção de diferentes moléculas de gás.
Telescópios como o Webb conseguem captar essas impressões digitais químicas, fornecendo informações valiosas sobre a composição atmosférica de planetas distantes.
Fonte: Terra
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